Médico acusado injustamente comenta absolvição e fala em possível ação de reparação de danos

O processo administrativo instaurado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Arinos (CISVA) concluiu, no último dia 19 de novembro, que todas as acusações feitas contra o médico Auro Renan de Assis Brito eram totalmente improcedentes. Após quase três semanas afastado, o médico foi absolvido e retornou às atividades.

oprofissional decidiu se manifestar sobre a denúncia, que segundo a análise oficial, não apresentou provas nem fundamentos.

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Durante entrevista concedida a Rádio Tucunaré, no dia 24, o médico explicou que o CISVA abriu o processo administrativo após receber ofícios tendo como embasamento acusações da Direção técnica do Hosp Municipal, que também foram enviados a Prefeitura, Secretaria de Saúde e Câmara de Vereadores. Segundo ele, apesar do volume de documentos, as justificativas apresentadas desmontaram todas as alegações, resultando no arquivamento completo do caso.

“Foi dada explicação para cada questionamento e, pela análise do CISVA, não foi procedente nenhuma das denúncias”, afirmou.

Dr Auro Renan relatou que o afastamento gerou desgaste pessoal e profissional, mas destacou ter recebido amplo apoio de colegas e servidores.

“Noventa e nove por cento das pessoas me deram suporte. Meu retorno teve repercussão muito positiva”, comentou. Ele acrescenta que não guarda mágoas e que retoma o serviço “como se nada tivesse acontecido”, apesar da tensão vivida por cerca de 20 dias.

Sobre o motivo das acusações, o médico disse não compreender a origem do conflito, mas observou que, durante sua atuação temporária na direção do hospital, já existiam problemas estruturais e administrativos anteriores à sua gestão. Ele citou o exemplo das biópsias acumuladas havia mais de um ano e negou que tivesse responsabilidade por fatos que antecederam seu período como diretor.

Questionado se pretende tomar medidas judiciais contra a acusação considerada infundada, disse que sua assessoria jurídica está responsável por avaliar eventuais medidas legais referentes ao dano moral causado.

“Se houver necessidade de processo por difamação, minha assessoria tomará as providências cabíveis”, resumiu.

O médico também respondeu a rumores de que estaria envolvido em outros processos administrativos. Ele negou a existência de qualquer PAD em andamento no âmbito da Prefeitura e lembrou que trabalhou anteriormente em contratos emergenciais com múltiplas funções, o que, segundo ele, gerou interpretações distorcidas sobre valores e atribuições.

“Em 13 anos de formado, nunca respondi a nenhum processo administrativo nem tive afastamento por má conduta”, declarou.

Ao final da entrevista, o médico afirmou confiar tanto na Justiça quanto na sua conduta profissional.

Fonte: acessenoticias/radio Tucunare

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