Abstenção em Juína foi maior que a soma de votos dos 3 candidatos a prefeito derrotados

As eleições 2020 em Juína registraram uma abstenção (a soma de brancos e nulos), de 9.767 eleitores (30,64%), número maior que a soma total da votação dos três candidatos a prefeito derrotados. Altir Peruzzo (PT), segundo colocado, chegou aos 8.004 votos, Bil Luiz, PSL (708 votos), e Tio Lelinho, PRTB (140 votos). Este último, obteve menos voto que a ex-mulher que disputava uma vaga para a Câmara de Vereadores e alcançou a suplência com 216 votos.
Paulo Veronese (PODE), foi eleito com 12.057 votos (57,66%).
Nestas eleições, 805 (3,64%) eleitores anularam seus votos, enquanto 397 (1,80%), votaram em branco. Por outro lado, 20.909 (94,56%) votaram em algum candidato a prefeito.
Observando o mesmo cenário no caso da escolha de vereadores, os números apresentam uma diferença considerável: são 859 (3,88%) votos em branco e os anulados saltou para 742 (3,36%). Diferente das eleições de 2016 quando o vereador mais votado obteve mais de 2.800 votos, no último domingo o mais votado chegou apenas a 907 votos.
O resultado das urnas trouxe inúmeras surpresas para o legislativo juinense, dos atuais 11 vereadores que concorriam a reeleição, apenas 04 vão continuar na Câmara, e o mais votado em 2016 que citamos a cima, foi reeleito com apenas 468 votos. Dos 128 candidatos a vereador, quem obteve o menor número de votos, somente 03, foi Otacílio da Silva Veiga.
Em Mato Grosso, 23 cidades registraram abstenções maiores que a votação do 1º colocado, e no país inteiro chegou a 483 cidades. Dessas, 18 são capitais.
É o caso de São Paulo, onde 3,6 milhões de eleitores optaram por não escolher um candidato à prefeitura. O primeiro colocado no primeiro turno, o prefeito Bruno Covas (PSDB), teve 1,7 milhão de votos (32,85% dos votos válidos).
O fenômeno acontece em outras oito capitais. Em Porto Velho, Palmas, Natal, João Pessoa, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Goiânia, brancos, nulos e abstenções superam a votação do primeiro e do segundo colocado juntos. No total, isso aconteceu em 456 cidades, 38% delas no estado de São Paulo.
Nestas eleições, realizadas em meio à pandemia do coronavírus, a abstenção foi a maior em 20 anos. Em todo o país, não foram votar 23,1% dos eleitores, o equivalente a 3,9 milhões de pessoas. Na eleição municipal anterior, em 2016, os que se abstiveram foram 17,6%.
Ainda assim, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, elogiou o eleitorado e afirmou que, tendo em vista a pandemia, houve comparecimento em massa.
“Os níveis de abstenções foram inferiores a 25%, portanto, em plena pandemia, nós tivemos um índice de abstenção pouca coisa superior à das eleições passadas”, disse em entrevista coletiva o presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, neste domingo (15). “Eu gostaria de cumprimentar, de coração, o eleitorado brasileiro que compareceu em massa apesar das circunstâncias.”

Fonte: reporteremacao.com.br

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