Um Boletim de Ocorrência registrado pela Coligação “Juara em boas mãos” visa apontar todos os envolvidos na confecção e disseminação de áudio calunioso, ou seja, fake News, que tem como objetivo prejudicar a campanha do candidato Carlos Sirena. Dois nomes já foram apontados.
A Advogada Patrícia Quessada Milan, da Coligação “Juara em boas mãos” que tem Carlos Sirena e Ney da farmácia como candidatos majoritários, concedeu entrevista à rádio Tucunaré e site Acesse Notícias, para explicar um boletim de ocorrências registrados no dia 26 na Polícia Civil.
Leia aqui o Boletim de Ocorrências: Boletim de Ocorrências
De acordo com informações da advogada, em grupos de WhatsApp, um áudio estava circulando de maneira intensa, pois essas pessoas estão repassando para outras, dizendo que o candidato Carlos Sirena, em troca de apoio político, estaria pedindo dinheiro para os empresários e que ele pagaria esses valores em trocas de serviços, ou seja, estaria negociando a máquina pública em troca de apoio financeiro.
Assim que advogada Patrícia teve acesso ao áudio e os prints das telas de vários celulares, decidiram registrar um boletim de ocorrência, onde que a polícia apure a origem desse áudio, “pois é uma acusação muito séria”, disse.
“Disseminar notícias falsas configura crime contra honra e o código eleitoral prevê, que compra de votos também é crime, assim como a lei das eleições e dessa forma, imputando um crime ao candidato Carlos Sirena e que, até prove em contrário, isso é uma grande mentira”, disse Quessada.
O boletim foi lavrado contra duas pessoas e o delegado já está de posse das provas, e agora a investigação deve apurar quem gravou esse áudio e terá que provar o que o fato aconteceu e o jurídico tomara todas as medidas cabíveis contra quem estiver envolvido na confecção e na disseminação desse material calunioso, explicou Patrícia.
Esse tipo de crime causa um prejuízo muito grande, pois quem não conhece o candidato ou pessoas que moram estão longe do município e por isso, muitos podem ser convencidos a acreditar numa mentira e nós sabemos que isso foi criado, para causar prejuízos para o candidato, afim de tirar votos do candidato e denegrir a sua imagem como pessoa perante a população, pontuou.
Patrícia recomenda à população que tenha muito cuidado com aquilo que escuta com aquilo, com o que produz e que também com o que reproduz. Nem tudo aquilo que é falado é verdade e por isso é preciso ter cuidado, frisou.
Uma vez comprovado quem gravou o áudio, se essa pessoa não provar o que falou, ela será responsabilizada, assim como todos os que reproduziram a notícia falsa também serão responsabilizados, orientou a advogada.
Agora é aguardar a ação da polícia na investigação e que seja feita a justiça, concluiu.
Ouça a entrevista completa concedida a Rádio Tucunaré: