Caramujos Africanos ressurgem com mais intensidade em Juara devido terrenos baldios sujos. Combate é essencial

Todo ano, em Juara, a mesma queixa popular ocorrer na época das chuvas, onde os caramujos africanos reaparecem em milhares, caminhando pelos jardins muros das casas causando estragos nas plantas, mas o que mais preocupa é doença que transmite, uma delas que afeta a meninge, a meningoencefalite eosinofílica e não pode ser manipulado sem os devidos cuidados.

Um estudo brasileiro comprova que o caramujo-gigante-africano pode se infectar naturalmente por vermes que são transmitidos aos humanos por meio de alimentos mal lavados e água contaminada, podendo causar grave infecção intestinal, esquistossomose (barriga d’água), meningite e até a morte.

A reportagem da Rádio Tucunaré tem registrado um aumento significativo de reclamações sobre infestações de caramujos africanos em diversas residências de nossa cidade. Essa situação tem preocupado a população local, dado os riscos que esse molusco pode representar à saúde pública.

O caramujo africano, conhecido cientificamente como Achatina fulica, foi introduzido no Brasil nas décadas de 70 e 80 para ser utilizado como substituto do escargot europeu. No entanto, sua adaptação ao clima tropical foi tão eficaz que rapidamente se tornou uma praga invasora, especialmente em áreas urbanas.

Esse molusco é potencial transmissor de doenças graves ao homem, como a meningoencefalite eosinofílica, causada por um parasita que pode ser encontrado nos caramujos. Esse parasita, ao ser ingerido acidentalmente pelo homem, migra para o cérebro, podendo causar inflamações e, em casos severos, danos neurológicos.

Uma das principais razões para o aumento da infestação do caramujo africano é a existência de terrenos baldios e áreas não cuidadas, onde o lixo e a vegetação alta proporcionam um habitat ideal para sua reprodução. Além disso, a falta de limpeza nessas áreas facilita a permanência e proliferação desses animais.

Para combater essa praga, a população pode adotar algumas medidas preventivas, como manter jardins e quintais limpos, eliminar acúmulos de entulho e qualquer tipo de abrigo que possa servir de refúgio para os caramujos. É importante também realizar a coleta e a destruição adequada desses animais. Ao manuseá-los, é crucial utilizar luvas ou sacos plásticos para evitar o contato direto, pois além das doenças que podem transmitir, sua baba pode causar irritações na pele.

A colaboração de todos é fundamental para reduzir a presença desses moluscos e garantir um ambiente mais seguro e saudável.

Fonte: acessenoticias/radio Tucunare

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