Casos Atípicos: Autoridades de saúde pública ignoram diagnósticos do setor privado e colocam em risco a população

Uma divergência de conduta na esfera da saúde do país está colocando em risco a população: Autoridades de saúde do setor público divergem de resultados apresentados por médicos de hospitais privados em relação as notificações de pacientes portadores de coronavírus e outras doenças contagiosas. Um alerta que merece discussão visto a gravidade do momento em todo país.

O setor público sozinho não consegue atender a demanda de doentes do país e os hospitais privados fazem esse complemento, embora devam seguir as normas de controle vigente.

Por questões éticas a fonte dessa informação não revelou nomes e nem locais, mas disse que também em Mato Grosso estaria acontecendo uma situação preocupante, onde hospitais particulares, cujos os médicos apontam como positivo um caso de coronavírus, por exemplo, e em contrapartida agentes de saúde desqualificam essa notificação, por não identificarem o caso de acordo com o protocolo que eles seguem, sem antes consultar o médico sobre o diagnóstico, ou seja, se intrometem e desqualificam os casos, sem nenhum respaldo comprobatório.

Mais recente, num grande hospital particular, os médicos realizaram exame de coronavírus em laboratório privado, num paciente internado e o resultado deu positivo.

O resultado do laboratório público não ficou pronto e o Estado não colocou o caso como confirmado e mais, anunciou que aquele caso era apenas suspeito, apesar do resultado do exame privado ter constatado a doença.

O Hospital então, na obrigação de alertar as pessoas, emitiu nota pública, que o caso estava sim confirmado e as autoridades de saúde reagiram mal e ficaram bravos. Ainda assim, um novo exame foi feito no paciente que novamente deu positivo e o resultado do estado sequer estava pronto, enfim, o que se sabe é que até hoje o caso está como não confirmado pelas autoridades, mesmo após três exames positivos.

Outro caso

Em Juara em anos anteriores, um médico do sistema público, atendeu um paciente jovem com características de ser portador de H1N1 e pediu que fosse feita a notificação do caso, mas as autoridades de saúde não aceitaram fazer, sob a alegação de que não existia ainda comprovação de que estava em circulação o vírus H1N1 na cidade.

O médico insistiu e exigiu que fosse efeito o exame especifico.

Ocorre que tal paciente sequer ficou em isolamento devido essa divergência de entendimentos e o resultado veio positivo, ou seja, por imprudência e por intromissão na conduta médica, esse paciente disseminou o vírus até que o resultado chegasse.

Esse tipo de divergência remete a uma importante discussão visto que, somente o médico tem autoridade para dizer se um paciente tem ou não uma doença, após a realização dos exames e os agentes do setor (leigos em medicina) de saúde não podem, sob nenhum pretexto, ignorar ou contrariar um diagnóstico médico, por sua conta e risco ou alegando que não está compatível com seus protocolos.

É importante haver o respeito à hierarquia e as competências para que a população não seja prejudicada, destacou o informante.

Esses casos que não são esporádicos e ocorrem em todo país, merecem um olhar atento das autoridades, visto  que a vida humana está acima de tudo.

 

 

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