Apesar da boa intenção dos gestores municipais e estaduais em conter a disseminação do vírus COVID 19, com medidas radicais de fechamento total do Comércio em suas cidades, a medida pode significar a bancarrota ou falência definitiva da maioria da classe, que é a maior empregadora.
Essa é uma preocupação real, analisada por economistas de todo o planeta e que motivou o próprio presidente Bolsonaro decidir enfrentar mais críticas acirradas para si, e saiu em defesa, de que as medidas sanitárias não podem ser causadoras de um colapso financeiro, a ponto de gerar milhões de desempregos de ponta a ponta no país.
Um artigo publicado no jornal The Time nos EUA diz: “alguns especialistas estão começando a questionar: ‘Espera um minuto! O que estamos fazendo com nós mesmos? Com nossa economia? Com a próxima geração? Será que essa cura — mesmo que por um período curto — será pior que a doença?”
Um artigo publicado semana passada pelo Dr. John P. A. Ioannidis, um epidemiologista e co-diretor do Centro de Inovação em Meta-Pesta-Pesquisa de Stanford. No artigo, Ioannidis diz que a comunidade científica ainda não sabe exatamente qual é a taxa de Mortalidade do coronavírus. Segundo ele, “as evidências disponíveis hoje indicam que a letalidade pode ser de 1% ou ainda menor.” Leia o artigo aqui: Artigo no New York Times mostra que Bolsonaro pode estar certo sobre o Coronavírus – MS em Brasília
Em Juara, a preocupação com fechamento de portas comerciais é real e será sem efeito dominó, visto que o pequeno comércio local é composto de 95% de Micro e Pequenas Empresas, que pagam aluguéis, mão de obra, energia, impostos fornecedores, a própria sobrevivência do comerciante e outros.
“O que precisamos é a conciliação da prevenção com as atividades normais de trabalho, para que o cidadão possa continuar sobrevivendo em meio a essa pandemia“, destacou Dr Francisco de Assis, médico com mais de 60 anos, ou seja, do grupo de risco e que continua trabalhando normalmente para atender os pacientes, mas adotando as devidas precauções.
O fechamento das portas para o consumidor significa sentença de morte, não para o vírus, mas para a geração de renda que possibilita ao cidadão comprar remédios e comida, necessidades básicas para ter saúde. Como ter saúde sem emprego? O poder público estará pronto para atender de forma assistencial essa demanda? São questionamentos importantes que começa a “ferver” entre economias e empresários famosos como Roberto Justos e do empresário Tallis, que ficou bilionário aos 26 anos. o criador do aplicativo de carros pelo celular. Veja vídeo:
O susto que a humanidade teve com a disseminação desse vírus é inédita em tempos modernos, onde toda a inexperiência em lidar com a situação, começa valer o bom e velho ditado: Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
A unica classe que não precisa se preocupar são os servidores públicos e aposentados.
Em Juara o Prefeito Carlos Sirena deverá ser visitado por pessoas do setor comercial e outras preocupadas com a avalanche de desempregados em estado de miséria que poderá surgir e estarão pedindo para que não prorrogue ou se possível, suspenda o decreto no dia 30 de março o que determina o toque de recolher, independente de outras opiniões, visto que, centenas de empregadores e empregados estão entre “a cruz e a espada” ou melhor dizendo, entre “o vírus e a fome”.