Diante do episódio em Juara, onde a polícia militar conduziu um menor adolescente, que foi detido por portar facas e machadinha em sua mochila escolar na Escola Oscar Soares na noite desse dia 19, em entrevista exclusiva à Rádio Tucunaré na manhã desse dia 20, o delegado Eric Fantin relatou sobre as investigações desse caso.
O delegado disse, que esse jovem resolveu fazer uma brincadeira de mau gosto e falou “besteiras” para a sua turma da escola através do WhatsApp, causando pavor entre alunos e professores.
A polícia tomou conhecimento desse fato e realizou vistoria em seus pertences e com ele foi encontrado um canivete e em seguida foi para sua casa e outros objetos similares foram encontrados.
Possuir uma machadinha e uma faca por si só não é um crime tê-los em casa e o jovem justificou, dizendo que estaria pronto para se defender de um eventual massacre. “Nós percebemos que foi uma brincadeira de mau gosto dele, mas essa brincadeira tem consequência jurídica”, disse Dr. Eric.
O Ministério Público já foi comunicado e foi solicitada a apreensão cautelar desse menor, para que sirva de exemplo para os demais. Além disso o delegado aprendeu esses objetos, inclusive o celular do adolescente.
Dr Eric revela que vai representar junto ao Juízo, para que ele perca o celular e demais objetos, porque são objetos que o jovem utilizou e isso significa, no mínimo, uma contravenção penal, nas escolas e todo esse tumulto causando prejuízo social ao município.
O delegado tranquilizou a população, porque a notícia não chega nem perto do que foi publicado pelas redes sociais desde ontem à noite (19) e quando surge uma brincadeira dessa de mau gosto, normalmente a polícia toma as atitudes preventivas e nunca aconteceu em Juara nada agressivo.
A polícia está trabalhando e ele pediu que, nesse momento, os jovens evitem esse tipo de comentário em grupos, sobre massacre, porque querem é Ibope, para chamar atenção da sociedade de uma forma ruim.
Esse adolescente servirá de exemplo, porque devido a sua conduta vai responder perante a justiça.
O jovem adolescente postou fotografias dos objetos nos grupos da escola e de seus amigos é isso deu causa ao pânico entre professores e alunos. Essa ação, ainda que tivesse um intuito de causar pânico por diversão, tem consequências jurídicas, explicou o delegado.
A polícia trabalha com estatística e sobre esse tipo de conduta do jovem, quando a polícia investiga, fica descoberta a motivação e percebe-se que trata-se de jovem querendo “brincar” com emoção dos outros. “Em um milhão de casos, 99,99% é apenas alguém chamando atenção, e por isso a gente pede a população que tenha tranquilidade. Os meus filhos pequenos irão para a escola e deixo eles com toda tranquilidade do mundo e tenho fé em Deus, que só acontece aquilo que Deus permitir e temos confiança nas polícias e todo o estado de Mato Grosso está sendo investigado e até o momento não se deslumbrou qualquer situação real, sendo que todas as situações eram adolescentes que resolveram falar uma besteira achando que não ia ter consequência nenhuma“, disse.
O Ministério Público deve representar para o celular do rapaz seja apreendido e também menino de forma cautelar, será pedido ao Poder Judiciário e que, se for deferido, pode ser levado a um Centro Sócio Educativo e lá ficar durante um período, até que o juiz entenda que ele não oferece perigo à sociedade, explicou o delegado Fantim.
Antes de encerrar a entrevista, ele frisou que é importante o jovem saber que, mesmo sendo menor de idade, existe lei e consequências para suas atitudes e por isso, deve pensar bem antes de falar besteiras na internet, porque as consequências são duras, que se assemelham muito as consequências de um adulto.