Juara recebe oficina para combater o tráfico humano e a exploração infantil

Cleidi Eliane de Souza, representante da Secretaria Estadual de Saúde no Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mato Grosso.

Iniciou na terça-feira, 21 de maio de 2024, no plenário Daury Riva, na Câmara Municipal de Juara, uma oficina de palestras organizada pela equipe do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico Humano (Cetrap MT). O evento aborda diversos temas relacionados ao crime de tráfico de pessoas, com destaque para o Marco Regulatório e a Legislação Penal sobre o assunto, apresentado pelo promotor criminal de Juara, Dr. Rodrigo da Silva.

A oficina contou com a presença da presidente da câmara, vereadora Sandy de Paula, da vice-presidente Monica Costa e do vereador Zé Galvão. A equipe de reportagem da rádio Tucunaré esteve no local e entrevistou a enfermeira Cleidi Eliane de Souza, representante da Secretaria Estadual de Saúde no Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mato Grosso.

Cleidi explicou que o Comitê está em Juara nos dias 21 e 22 de maio para realizar uma oficina focada na rede de atenção às vítimas de tráfico de pessoas, envolvendo a saúde, assistência social, educação e segurança pública locais. Ela destacou a existência do tráfico de pessoas em Mato Grosso, que inclui exploração sexual infantil, adoção ilegal, trabalho análogo à escravidão, mendicância e tráfico de órgãos.

A enfermeira revelou que, a nível estadual, os casos de trabalho análogo à escravidão e exploração sexual de crianças são particularmente prevalentes. Esses dados são coletados pela Segurança Pública em conjunto com o CETRAP e o Núcleo de Atendimento às Vítimas (NETRAP), além de diversas secretarias e órgãos como a Polícia Federal, Rodoviária Federal e o Tribunal de Justiça.

A respeito das rotas e destinos das vítimas, Cleidi destacou que Mato Grosso faz fronteira com Goiás, Pará, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Rondônia e com a Bolívia. Ela mencionou que muitos trabalhadores vêm do Pará e Maranhão atraídos por falsas promessas de emprego, e acabam sendo submetidos a condições de trabalho desumanas, sob ameaça e coação.

A oficina busca, assim, fortalecer a rede local de atendimento às vítimas, promovendo a prevenção, assistência, repressão, responsabilização e formação continuada, conforme os quatro eixos de atuação do CETRAP.

Fonte: Fonte: Rádio Tucunaré/Acesse Notícias/Fernando José.

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