Palestra da promotora Roberta Câmara aborda frequência escolar e Bullying na Escola EDIEB José Dias em Juara

A Escola Estadual de Desenvolvimento Integral de Educação Básica (EDIEB) José Dias, em Juara, realizou uma palestra significativa sobre frequência escolar, conduzida pela promotora da área civil de Juara, Dra. Roberta Câmara. A palestra foi ministrada nos turnos matutino, vespertino e noturno, abrangendo alunos de diferentes faixas etárias.

Como instituição de ensino integral, a EDIEB visa proporcionar o desenvolvimento completo dos estudantes em diversas dimensões, incluindo a intelectual, física, emocional, social e cultural. Esse modelo de ensino é construído de forma coletiva, envolvendo não apenas alunos e educadores, mas também famílias, gestores e as comunidades locais, sempre com o objetivo de buscar melhorias constantes.

Durante entrevista à Rádio Tucunaré, Dra. Roberta Câmara destacou os dois principais temas abordados em sua palestra: frequência escolar e bullying. Ela explicou que a frequência escolar não deve ser vista como uma obrigação imposta pelos pais, mas sim como uma decisão consciente que os alunos, entre 10 e 14 anos, devem tomar para garantir um futuro educacional, profissional e social melhor. Além disso, Dra. Roberta chamou a atenção para a gravidade do bullying, um comportamento agressivo e antissocial, sem motivação clara, que envolve uma relação desigual de forças. Ela alertou os alunos sobre as consequências jurídicas dessa prática, que, apesar de pontual, ocorre nas escolas.

No período noturno, a palestra foi direcionada aos alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos) e aos pais dos estudantes do turno matutino. A promotora reforçou a importância da frequência escolar e o papel fundamental dos pais na educação, lembrando que a responsabilidade de educar não pode ser transferida integralmente à escola. Ela ressaltou que a Constituição prevê o dever dos pais de orientar seus filhos a frequentar a escola.

Por fim, Dra. Roberta destacou que, em casos onde a frequência escolar não seja superada, o Ministério Público, em parceria com o Conselho Tutelar e a rede de proteção social, como o CREAS e o CRAS, atuará para solucionar essas questões dentro do ambiente escolar.

Fonte: acessenoticias/radio Tucunare/Soan de Barros

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