Um projeto de lei em Porto dos Gaúchos n° 5, que foi aprovado na 16ª sessão Ordinária do dia 20 de setembro, está causando grande polêmica na cidade.
Ocorre que o referido projeto, pede a troca do nome da avenida Rio Grande do Sul para chamar Edu Bundchen, falecido pai da vereadora Luciane Budchen.
O projeto de lei foi apresentado pelo vereador Claudiomar Braun, mas grande queixa é que a Câmara de Vereadores não promoveu uma audiência pública, para ouvir a população, afim de opinar se querem a mudança do nome e se, concordassem, qual nome deveria ser homenageado, visto que existem vários pioneiros merecem também a honraria, assim justificam os descontentes. Foi uma decisão interna entre os vereadores, que aprovaram o projeto e Lei.
Mas a real polêmica reside no fato, que tal mudança de nome da avenida, causará transtornos aos Comerciantes que estão instalados, pois cada um terá que mudar a informação na Receita Federal, na Sefaz, Conselhos, atualizações de cadastro em lojas, bancos e órgãos públicos, em suas propagandas escritas ou em rádio TV, etc. Considerando todo esse transtornos, alguns até onerosos, os Comerciantes não concordaram com a medida tomada pelos vereadores e começaram a se organizar para convencer os vereadores a desistirem desta causa.
A reportagem da rádio Tucunaré consultou através do google, que em vários municípios, quando esse tipo de mudança acontece, gera polemicas, problemas e prejuízos.
Leia abaixo:
–Intelectuais enumeram transtornos que mudança do nome da avenida Bernardo Vieira causaria
–Nome de rua é alterado após 40 anos e gera transtornos
-Custo da troca do nome de ruas gera polêmica
O prefeito Vanderley de Abreu ouviu a solicitação da população e recebeu um abaixo-assinado com 123 assinaturas, pedindo que não sancione o tal projeto de lei, pois a própria prefeitura também teria que enfrentar transtornos na mudança de cadastros. Vanderlei aguarda os pareceres jurídicos dos advogados para essa questão.
Até o fechamento dessa matéria, não tivemos a informação, se o prefeito decidiu ou não pelo veto. Caso vete, o projeto retornará para a Câmara, que deverá ter dois terços para derrubar.
Uma fonte informou a reportagem da Rádio Tucunaré, que a OAB está agindo para conseguir se pronunciar na Tribuna da Câmara na sessão da próxima segunda-feira, dia 04, para exposição de motivos em defesa da população descontente com essa alteração.
Em Porto dos Gaúchos o Legislativo e Executivo estão fazendo um trabalho conjunto em prol da população, com relacionamento considerado bom, mas esse projeto colocou uma “vírgula”, nesse relacionamento.
A Câmara de vereadores é soberana para derrubar ou não um veto, mas se derrubar, o “saldo político” pode ser ruim perante aqueles, que se sentem prejudicados.