Secretaria de Saúde de Juara alerta para maior risco de contaminação por COVID19 devido à baixa umidade do ar

A Secretaria de Saúde de Juara, com intenção de alertar a população acerca da disseminação do vírus covid-19, embora esteja dando pequenos sinais de diminuição, está muito longe do fim da pandemia.

Nesse período de seca, onde a umidade relativa do ar chega a níveis críticos, a preocupação com as viroses aumenta.

As queimadas que ocorrem em maior número, aumentam a sensação de calor e também a baixa umidade.

De acordo com os estudos médicos, existe uma maior fragilidade do organismo para disseminação de viroses nesse período.

Diante dessa realidade é importante que as pessoas não descuidem da hidratação, consumindo muito líquido em forma de água, chá e sucos.

O ambiente de trabalho bem como no lar, deve ser usado umidificador ou toalhas molhadas e bacias com água, para amenizar a baixa umidade do ar.

Entenda o estudo da Influência da umidade do ar

“Um estudo realizado na Austrália pelo Professor Michael Ward, da Escola de Ciências Veterinárias na Universidade de Sidney, em parceria com pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Fudan em Shanghai, na China, foi o primeiro a estudar a relação entre o clima e a Covid-19 no hemisfério sul.

O Professor Ward e sua equipe estudaram 749 casos de Covid-19 registrados na região metropolitana de Sidney entre os dias 26 de fevereiro e 31 de março, comparando o local de moradia dos pacientes (determinado através do CEP) com observações de precipitação, temperatura e umidade do ar em estações meteorológicas próximas.

O estudo apontou que uma redução na umidade do ar resultava em um aumento no número de casos registrados. Mais especificamente, uma redução na umidade relativa do ar de apenas 1% correspondia a um aumento de 6% no número de casos de Covid-19.

Novamente isso é uma notícia ruim para o Brasil, já que o inverno é tradicionalmente um período de baixa umidade do ar. “Quando a umidade do ar é menor, o ar mais seco faz com que as partículas emitidas pelos doentes quando falam ou tossem, os ‘aerossóis’, sejam menores”, disse ele. “Estes aerossóis ficam suspensos no ar por mais tempo, o que aumenta a exposição de outras pessoas. Quando o ar é úmido e os aerossóis são maiores e mais pesados, eles caem até as superfícies mais rapidamente”, diz Ward.

“Ainda precisamos estar vigilantes e os sistemas de saúde pública precisam estar cientes de um risco potencialmente maior quando estamos em um período de baixa umidade “, disse o professor Ward.” Os testes e a vigilância permanecem críticos enquanto entramos nos meses de inverno, quando as condições podem favorecer a disseminação do coronavírus”, afirma.

Fonte: MedicalXpress”

Fonte: Rádio Tucunaré e Acesse Notícias

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