Devido a vários casos de dengue no distrito de Paranorte, a 140 km da zona urbana da cidade, uma equipe da Vigilância Ambiental, coordenada pela bióloga Arlete Assunção Ramos esteve na comunidade para realizar um trabalho de controle químico com as bombas motorizadas com a finalidade de eliminar os mosquitos adultos já contaminados.
Foi ainda colocada duas armadilhas em cada quarteirão para tentar descobrir qual desses locais estão tendo maiores números de infestação dos mosquitos Aedes aegypti femea contaminados, ou se é apenas um problema de um local, conforme disse a bióloga.
De acordo com a ela, o paciente contaminado com dengue havia procurado a unidade de saúde para fazer o teste, e em seguida foi notificado.
O Ministério Público preconiza que os primeiros casos devem ser combatidos em uma localidade, e em seguida é feito o trabalho, e posteriormente nas demais localidades.
Foram encontradas as larvas através das armadilhas colocadas nos pontos em Paranorte, e a partir de agora segundo a bióloga Arlete Ramos serão feitos os devidos procedimentos para saber se trata dos mosquitos Aedes aegypti femea ou dos Aedes albopictus que é outro transmissor potencial do vírus da dengue.
Os mosquitos Aedes albopictus são transmissores de vírus causadores de doenças que são chamadas de arboviroses, e eles tem preferencias por animais, e além da dengue, o Aedes albopictus é considerado transmissor potencial do vírus da chikungunya, da zika e da febre amarela, e alimenta-se de sangue humano ou de qualquer outro animal mamífero ou silvestre e é mais resistente ao frio do que o Aedes aegypti. Essa capacidade de fácil adaptação ao ambiente torna seu combate mais difícil.
A bióloga Arlete Ramos finalizou informando que foram coletados no distrito de Paranorte quase duas mil larvas dos mosquitos que agora será criteriosamente analisadas.
