A onda de pânico gerada em todo o país em relação à violência nas escolas vem diminuindo graças a uma ação coletiva entre comunidade escolar e as autoridades de segurança.
Uma equipe do DRE-Departamento Regional de Educação composta por cinco pessoas esteve em Juara em visita as escolas.
Em entrevista à rádio Tucunaré Débora Lima do Departamento Regional de Educação de Mato Grosso, relata que é a primeira visita bimestral em Juara de forma presencial, pois até então, o contato era feito de modo virtual.
Os materiais estão chegando e as escolas estão funcionando, mas a questão pedagógica está na pauta dessa visita observando os projetos das escolas, das avaliações e a intenção é promover sugestões para encontrarem soluções afim de melhorar esse processo, informou a psicopedagoga Débora Lima.
Desde a época da pandemia existe uma preocupação com emocional dos alunos, pois existe um projeto sócio emocional na SEDUC. O trabalho é estimular os alunos a falarem sobre suas emoções, inseguranças, porém existe a violência externa, que acaba repercutindo dentro da escola e ela sempre existiu. Ocorre que agora, existe a possibilidade da contratação de um profissional para atuar com essas escolas e na equipe de Juara, existe uma psicóloga, pontuou Débora.
O trabalho é feito de forma conjunta, onde uma profissional trabalha com o pedagógico e a outra com as demandas psicológicas.
Todas as escolas serão visitadas para receberem o tem da saúde emocional, tratando a questão da violência dentro e fora da escola, se referindo ao fato que ocorreu em Santa Catarina.
A psicóloga possui experiência na educação do estado e está em Juara para dar esse suporte.
Débora lembrou, que a violência existe em qualquer lugar do planeta, mas a diferença é que, é preciso orientar os pais para participarem desse processo com questionamentos: “O devo fazer para o filho não participar de algo pernicioso a sociedade?”. É preciso que os pais se posicionem com responsabilidade revisando mochilas, prestando atenção na sua conduta, mensagens do celular, comparecer na escola, conhecer o professor do meu filho, isso garante 80% desse processo, explicou a psicopedagoga.
Muitas coisas não se podem impedir mas esse é um trabalho preventivo e importante. Deixar de mandar o filho para escola não é medida de segurança, alertou.
“Quanto mais acuado, mais violentos ficaremos! É hora de falarmos sobre isso”, concluiu