O Diretor técnico do Hospital e Maternidade São Lucas Dr Ricardo Leandro Felipe concedeu entrevista à rádio Tucunaré para fazer um balanço do tratamento dos internados com COVID-19 naquela unidade desde o início da pandemia até o dia 17 de abril.
De acordo com médico, aconteceram 127 internações, sendo 56 casos graves e desses, 33 não foram entubados e 24 foram entubados. Dentre os que foram entubadas, 11 permaneceram no hospital e os outros 13 foram transferidos.
Dos pacientes entubados (11) que ficaram até o final no Hospital São Lucas, 4 foram curados e 7 vieram a óbito.
Dos pacientes que não foram entubadas, 28 ficaram no Hospital São Lucas até o final e 5 foram transferidos.
Entre os pacientes que 28 não entubados que ficaram no hospital, 25 foram curados e 3 vieram a óbito.
Entre os casos considerados graves são 56 pacientes, desses 18 foram transferidos e ficaram no São Lucas 39 pacientes e desses, que não foram transferidos, 29 foram curados, ou seja, “tivemos uma taxa de recuperação de 75%”, disse.
Em outros parâmetros os índices apresentados pelo Hospital São Luca de Juara são:
-75% dos pacientes graves tratados no Hospital São Lucas de Juara até o final, se curaram.
– Dos pacientes entubados tratados no Hospital São Lucas de Juara, 36% se recuperaram (a média nacional é 20%)
Leia: COVID-19: 8 EM CADA 10 INTUBADOS EM 2020 MORRERAM NO BRASIL
Com essa média considerada excelente, quando comparada a média nacional, pois no Brasil 8 em cada 10 pacientes entubados morreram.
Para justificar esses bons resultados em relação à média nacional, o médico Ricardo Leandro fez questão de reconhecer que esses resultados dependem da dedicação da equipe multiprofissional que atua no Hospital São Lucas de Juara e explicou, que a outra vantagem “é que temos poucos pacientes por isso, o nível de atenção ao paciente é muito maior. Quando você tem menos pacientes para cuidar você consegue dar mais atenção para esses pacientes. Em hospital maiores, equipe sobrecarregada, de uma equipe chega tratar de 30 pacientes e as pequenas intercorrências que podem acontecer na paciente fazem a diferença no resultado final do tratamento”, disse.