O médico psiquiatra, Antônio de Pádua disse que o alcoolismo é considerado uma doença de grande impacto, uma vez que o álcool é uma substancia licitamente comercializada, muitos usuários acabam exagerando, e isso gera uma grande consequência na vida pessoal, social, funcional e profissional das pessoas.
Além de disso, de acordo com o médico, o álcool, uma vez usada de forma exagerada também ocasiona sérios problemas psicológicos e desavenças familiares, acidentes de transito e até mesmo assassinatos.
Em Juara, no Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) onde são feitos atendimentos de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, e até mesmo em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial, é percebido a grande frequência de pessoas com alcoolismo, conforme disse o médico psiquiatra, Dr. Antônio de Pádua.
Ele explica que o abuso crônico do álcool acaba levando a pessoa a sofrer de diversas doenças, inclusive a Cirrose, uma das mais conhecidas.
Quanto a proibição geral do uso de álcool, o médico explica que a pessoa que sofre de Epilepsia, uma doença em que há perturbação da atividade das células nervosas no cérebro, causando convulsões, e podendo ocorrer como resultado de um distúrbio genético ou de uma lesão cerebral adquirida, como traumatismo ou acidente vascular cerebral, essa é expressamente proibida de fazer uso de qualquer tipo de bebida alcoólica.
Dados oficiais:
Segundo dados oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool foi responsável pela morte de 2,62 milhões de pessoas, 4,6% do total, em 2019, último ano sobre o qual há dados disponíveis, assim mostra o novo relatório da OMS sobre o tema publicado em 25 de junho deste ano de 2024. No Brasil, foram 91,9 mil óbitos, a maioria, 80,4 mil, entre homens, e ainda, de acordo os dados 2,6 milhões de pessoas morrem por causa de álcool a cada ano; 90 mil no Brasil.