O Delegado de Polícia Civil de Juara Carlos Henrique Engelman ouviu três testemunhas do caso de homicídio ocorrido no parque da ACRIVALE em Juara na última sexta-feira, dia 10 de setembro, e está convencido que o crime foi doloso, ou seja, quando há a intenção de matar
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Em entrevista Rádio Tucunaré na manhã do dia 14, o Delegado de Polícia Civil Carlos Henrique Engelman, relatou que, assim que a Polícia Civil tomou conhecimento do ato ilícito, que aconteceu dentro da arena da ACRIVALE , investigadores estiveram no local com o intuito de esclarecer o fato e inicialmente, uma testemunha noticiou, que havia presenciado apenas, que havia uma pessoa gravemente ferida na cabeça e outra amparando a vítima e esse, se dizendo o agressor e que teria agido por legítima defesa, porque teria sido ameaçado com uma faca pela vítima.
Todas as diligências começaram então, no intuito de localizar outras testemunhas, porque no local haviam muitas pessoas e em poucas horas, três indivíduos foram identificados e prestaram informações bastante precisas quanto a dinâmica dos fatos, explicou Dr. Carlos.
Após ouvir as testemunhas, a autoridade policial formou opinião, de que o agressor não teria agido em legítima defesa, mas sim, que teria agido de maneira dolosa, motivo pelo qual, houve o flagrante delito.
Outra circunstância apontada pelo Delegado, é que, o agressor se dirigiu até a unidade da Polícia Militar, onde se apresentou e foi conduzido para a delegacia de polícia e após analisar a peça flagrancial, a justiça entendeu que ele respondesse a esse crime em liberdade, após 2 dias de ter sido capturado.
O autor do fato responderá por homicídio qualificado, porque agiu de maneira dolosa e sem dar qualquer tipo de chance ou defesa para a vítima.
O inquérito policial foi instaurado e deverá ser encerrado em 30 dias, uma vez que o réu se encontra solto, quando então serão encaminhados os demais entes da perquirição penal e o Ministério Público, a justiça em última análise, decidirá pela manutenção desse indivíduo em liberdade ou haverá uma segregação posterior, mas a investigação acontecerão com o acusado em liberdade.
Um levantamento está sendo realizado em cartório e banco de dados, para saber se o acusado tem ou não passagens pela polícia, mas delegado afirmou, que nesse momento da investigação, não consta nenhuma passagem policial depois de maioridade penal.
Audiência de Custódia acontece perante o juízo, que recebe a comunicação do flagrante delito mas nesse caso específico ela foi realizada por vídeo conferência quando o autor do fato já se encontrava na cadeia pública de Juara.
Aparentemente, o acusado mostra arrependimento e logo após do ato que cometeu, tentou amparar a vítima que ficou sentada numa cadeira plástica no local onde aconteceu a agressão, encerrou o Delegado.