O Brasil é o país com a terceira maior população prisional do mundo.
São mais de 830 mil presos, considerando tanto aqueles que estão atrás das grades, unidades prisionais, como aqueles que cumprem prisão domiciliar.
São pessoas que têm direitos e deveres, todos previstos na Lei de Execuções Penais, que, este ano, completa 40 anos.
O cenário carcerário brasileiro, com frequência polariza discussões no campo político e, ao longo dessas quatro décadas, o texto que traz os parâmetros essenciais para a gestão do sistema prisional sofreu mudanças que impactaram tanto de forma negativa como de forma positiva as condições dos detentos.
Uma das alterações que, recentemente, pautou o debate nacional foi o fim das saidinhas temporárias, medida que o presidente da Comissão de Política Criminal e Penitenciária da OAB SP, Leandro Lanzellotti de Moraes, considera um passo para trás na legislação penal:
Em contrapartida, Leandro Lanzellotti, alguns avanços recentes merecem ser destacados:
Esses e outros temas estão sendo debatidos em evento organizado pela Comissão de Política Criminal e Penitenciária da OAB SP nesta quinta e sexta-feira.
Batizado de “40 anos da Lei de Execução Penal: avanços e retrocessos” o evento, realizado é realizado na sede da OAB-SP, na capital paulista, e reúne membros do Poder Público e da sociedade civil na sede da OAB na capital paulista.