O produtor rural Antônio Pelegrini, que por vários anos atuou como feirante na Feira Livre em Juara, está agora investindo na criação de gado de corte, especificamente no sistema de semi-confinamento, que consiste na engorda de gado no cocho. Esse novo empreendimento se tornou uma importante fonte de renda para ele.
Antônio explica que possui uma pequena indústria de ração em sua propriedade rural, onde, seguindo orientações de um zootecnista especializado, fabrica as rações que complementam a alimentação do gado, especialmente durante o período de seca, quando há escassez de pasto. Esse processo é essencial para garantir que os animais recebam a quantidade necessária de proteína para o ganho de peso, permitindo que, a cada quatro meses, o gado esteja pronto para a comercialização.
Embora o preço do gado esteja atualmente baixo, os custos com milho e outros insumos permanecem estáveis, o que tem ajudado a manter a viabilidade do semi-confinamento. Antônio destaca o uso da torta de algodão como uma base rica em proteína para a dieta dos animais.
No processo de engorda, Antônio compra o gado magro e o alimenta com as rações produzidas na sua mini indústria até que os animais atinjam o peso ideal para o abate, em um período aproximado de quatro meses. Ele ressalta a importância do suporte técnico de um zootecnista para o sucesso desse tipo de empreendimento, que requer um manejo adequado e conhecimento especializado para garantir o bom desenvolvimento dos animais e a rentabilidade da atividade.