A projeção aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do país.
O lado bom é que se trata de um índice menor que a inflação de 2023, que foi de 4,62.
O lado ruim é que, a cada edição da pesquisa, o Banco Central tem aumentado essa projeção, por conta dos problemas que surgem na economia brasileira.
No começo de maio, a previsão era bem menor, de 3,72 por cento.
Para o trabalhador entender melhor, quer dizer, por exemplo, que quem gastava 800 reais com a compra do mês, no fim de 2023, verá o valor subir para 832, ao longo de 2024.
Isso caso a nova projeção, de 3,96, se confirme.
O possível avanço da inflação estaria ligado a uma combinação de fatores, como problemas na produção agrícola do Rio Grande do Sul, por conta das chuvas; alta do dólar; e o medo de que o governo gaste mais que do arrecada, o que afasta os investidores.
Quanto ao Produto Interno Bruto, o PIB, a nova projeção do Banco Central é de um crescimento de 2,08 por cento, neste ano.
O índice que representa uma piora na comparação com 2023, quando a economia do país avançou quase três por cento.