STF vai monitorar e rastrear usuários que compartilham ou publicam nas redes sociais

O Supremo Tribunal Federal (STF) está pagando para uma empresa especializada em vigiar os usuários e rastrear todos os usuários que publicarem notícias falsas que envolvam a instituição. O investimento é parte de um processo licitatório no valor de R$ 344.997,60 mil, conforme especificado no edital do Pregão Eletrônico 90029/2024.

A empresa vencedora da licitação terá a responsabilidade de realizar um acompanhamento contínuo, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Este monitoramento incluirá palavras-chave e temas de interesse definidos pelo Supremo Tribunal Federal, abrangendo plataformas como Facebook, Twitter, YouTube, Instagram, Flickr, TikTok e LinkedIn.

Os serviços a serem prestados pela empresa incluem o monitoramento online em tempo real de menções ao STF e de “temas de interesse” nas redes sociais. Além disso, haverá a entrega de alertas imediatos por mensagens instantâneas, relatórios diários, semanais e mensais, com análises quantitativas e qualitativas dos dados coletados.

Um dos objetivos do STF é identificar as pessoas que compartilham conteúdos, com especial atenção aos autores de menções negativas. A plataforma digital contratada deverá também identificar o público, formadores de opinião, discursos adotados, georreferenciamento da origem das postagens e avaliar a influência dos públicos e dos padrões das mensagens.

O edital destaca a importância de entender como está a imagem do STF perante a opinião pública. Para isso, a empresa deverá classificar os registros como “positivos”, “negativos” ou “neutros”, além de identificar as principais “fontes detratoras” e “influenciadoras” no ambiente digital.

 

Fonte: Rádio Tucunaré e Acesse Notícias

Parceiros e Clientes

Entre no grupo Rádio Tucunaré no Whatsapp e receba notícias em tempo real.